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Febre Oropouche: O Que É, Sintomas, Transmissão e Como Se Proteger

Febre Oropouche: O Que É, Sintomas, Transmissão e Como Se Proteger

A febre oropouche é uma doença viral transmitida por mosquitos, que tem causado preocupação em várias regiões do Brasil, especialmente em áreas tropicais como Belém do Pará e Ananindeua. Embora os casos de infecção ainda sejam pouco conhecidos por muitos, compreender o que é a febre oropouche, seus sintomas, formas de transmissão e, principalmente, como se proteger, é essencial para garantir a saúde e o bem-estar da população. No contexto atual, onde as doenças transmitidas por mosquitos são uma ameaça constante, a prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para evitar complicações mais graves.

Neste blog post, vamos explorar detalhadamente tudo sobre a febre oropouche. Você vai aprender o que é a doença, como identificar seus sintomas, como ocorre a transmissão, quais os melhores métodos para prevenção e muito mais. A Clínica Rede Mais Saúde, comprometida com a promoção da saúde integral, traz este conteúdo informativo para você se proteger e manter sua saúde em dia. Acompanhe-nos para ficar por dentro de tudo o que você precisa saber sobre a febre oropouche e como se prevenir dessa doença.

Veja a seguir os tópicos que serão abordados neste blog post sobre “Febre Oropouche: O Que É, Sintomas, Transmissão e Como Se Proteger”:

1. O que é a febre oropouche e como ela afeta o corpo?

2. Quais são os sintomas da febre oropouche?

3. Como identificar os sintomas da febre oropouche nos primeiros dias?

4. A febre oropouche é contagiosa? Como acontece a transmissão da febre oropouche?

5. Como a febre oropouche é transmitida? Quais são os principais vetores?

6. Como se proteger da febre oropouche e evitar a picada do mosquito?

7. Existem vacinas para prevenir a febre oropouche?

8. Qual é o tratamento recomendado para a febre oropouche?

9. A febre oropouche é uma doença grave? Quais os riscos para a saúde?

10. A febre oropouche é comum no Brasil? Em quais regiões ocorre mais frequentemente?

11. A febre oropouche pode ser confundida com outras doenças? Como diferenciá-las?

12. É possível pegar a febre oropouche mais de uma vez?

13. Onde encontrar tratamento para a febre oropouche?

14. Conclusão

Agora que você já conhece os principais tópicos que abordaremos neste blog post sobre “Febre Oropouche: O Que É, Sintomas, Transmissão e Como Se Proteger”, convidamos você a continuar a leitura para entender em detalhes cada um deles. Saber como se proteger dessa doença, identificar seus sintomas e entender a transmissão é fundamental para manter sua saúde e a de sua família protegida. Não deixe de conferir todas as informações importantes que preparamos para você! Vamos seguir com a explicação detalhada de cada aspecto dessa doença para garantir que você saiba exatamente o que fazer em caso de suspeita de infecção.


1. O que é a febre oropouche e como ela afeta o corpo?

A febre oropouche é uma doença viral causada pelo vírus oropouche, que é transmitido por mosquitos infectados, principalmente os do gênero Culex. Essa doença foi identificada pela primeira vez na Amazônia, e seu nome deriva do rio Oropouche, na região onde o vírus foi inicialmente encontrado. A infecção pode afetar qualquer pessoa que seja picada por um mosquito infectado, e seus sintomas variam de moderados a graves, dependendo do quadro clínico do paciente.

Como o vírus oropouche afeta o corpo?

Após a picada do mosquito infectado, o vírus oropouche entra no organismo humano, afetando principalmente o sistema imunológico. A infecção pode causar uma série de sintomas, como febre alta, dores no corpo, calafrios, e outros sinais típicos de uma doença viral. O corpo reage ao vírus com uma resposta inflamatória, e em muitos casos, o sistema imunológico tenta combater a infecção, o que pode levar a sintomas como:

Febre alta: Uma das manifestações mais comuns e iniciais da doença. A febre geralmente surge de forma abrupta e pode durar por alguns dias.

Dores musculares e articulares: Assim como em outras doenças virais transmitidas por mosquitos, as dores no corpo são frequentes e podem ser intensas.

Cansaço extremo: A sensação de fadiga é um sintoma constante da febre oropouche, prejudicando a qualidade de vida do paciente.

Náuseas e vômitos: Alguns pacientes relatam problemas gastrointestinais, como náuseas e até episódios de vômito.

Erupções cutâneas: Em alguns casos, o paciente pode apresentar manchas vermelhas na pele, que podem ser confundidas com sintomas de outras doenças, como o zika vírus ou a dengue.

Complicações da febre oropouche

Embora muitos casos de febre oropouche sejam leves e possam ser tratados com medicamentos para controle de febre e dor, a doença pode evoluir para complicações mais graves, especialmente em pacientes que não recebem o tratamento adequado. Algumas das complicações possíveis incluem:

Problemas hepáticos e renais: Em casos mais graves, o vírus pode afetar o fígado e os rins, causando complicações que podem exigir hospitalização.

Encefalite: Embora rara, a inflamação no cérebro (encefalite) pode ocorrer, levando a sintomas neurológicos mais graves.

No geral, o quadro clínico da febre oropouche pode variar bastante de pessoa para pessoa, e o diagnóstico precoce é essencial para evitar o agravamento da doença. Por isso, é fundamental procurar atendimento médico ao primeiro sinal de sintomas suspeitos, especialmente se você vive em áreas endêmicas.

Se você vive em regiões com presença de mosquitos transmissores, é importante ficar atento aos sinais iniciais e seguir as recomendações para prevenção da febre oropouche.


2. Quais são os sintomas da febre oropouche?

A febre oropouche é uma doença viral que apresenta sintomas típicos de infecções transmitidas por mosquitos. Os sinais podem surgir entre 3 a 7 dias após a picada do mosquito infectado e variam de leves a graves. É importante estar atento aos sintomas para procurar tratamento adequado, já que a doença pode ser confundida com outras infecções virais.

Principais sintomas da febre oropouche:

Febre alta: Surge de forma abrupta, podendo durar de 3 a 7 dias.

Dores no corpo e nas articulações: Sensação de dor muscular, especialmente nos joelhos e cotovelos.

Cansaço excessivo: Fadiga intensa e prolongada que pode durar semanas.

Dor de cabeça intensa: Comum e muitas vezes associada à dor no pescoço e ombros.

Náuseas e vômitos: Sintomas gastrointestinais que podem agravar o quadro.

Erupções cutâneas (Rash): Manchas vermelhas, especialmente no tronco e membros.

Calafrios e suores excessivos: Comumente associados à febre alta.

Dores abdominais: Especialmente na região superior do abdômen.

Embora a maioria dos casos seja leve, em casos raros a doença pode evoluir para complicações graves, como problemas neurológicos e hemorragias. Se você notar esses sintomas, é fundamental procurar atendimento médico o quanto antes.


3. Como identificar os sintomas da febre oropouche nos primeiros dias?

Nos primeiros dias de infecção pela febre oropouche, os sintomas podem ser difíceis de diferenciar de outras doenças virais transmitidas por mosquitos, como a dengue ou o zika vírus. Porém, existem alguns sinais característicos que podem ajudar a identificar a febre oropouche logo no início.

Principais sinais a serem observados nos primeiros dias:

Febre alta abrupta: A febre geralmente surge de forma repentina, com picos elevados, sendo um dos primeiros sinais da infecção.

Dores musculares e nas articulações: As dores no corpo, especialmente nos joelhos e cotovelos, são um sintoma comum e podem ocorrer logo no início da doença.

Cansaço extremo: A fadiga é um sintoma que aparece logo nos primeiros dias e pode ser debilitante, dificultando a realização de atividades diárias.

Dor de cabeça intensa: A cefaleia, que pode ser acompanhada de dor no pescoço e ombros, é outro sinal precoce da febre oropouche.

Erupções cutâneas (rash): Embora nem todos os pacientes apresentem, o aparecimento de manchas vermelhas na pele, especialmente no tronco e membros, é comum em algumas pessoas.

Náuseas e vômitos: Sintomas gastrointestinais podem aparecer juntamente com outros sinais, como a febre.

A presença desses sintomas, especialmente se você mora em uma área onde há transmissão do vírus, deve levar à busca imediata de atendimento médico. O diagnóstico precoce é essencial para garantir o tratamento adequado e evitar complicações mais graves.


4. A febre oropouche é contagiosa? Como acontece a transmissão da febre oropouche?

A febre oropouche não é contagiosa de pessoa para pessoa. A doença é transmitida exclusivamente através da picada de mosquitos infectados pelo vírus oropouche. Ou seja, uma pessoa não pode contrair a febre oropouche ao entrar em contato direto com uma pessoa infectada, como acontece com doenças virais respiratórias.

Como acontece a transmissão da febre oropouche?

A transmissão da febre oropouche ocorre quando um mosquito do gênero Culex, infectado com o vírus oropouche, pica uma pessoa que está com o vírus no sangue. O mosquito se infecta ao picar um paciente já contaminado. Após a infecção, o mosquito pode, então, transmitir o vírus para outras pessoas, perpetuando o ciclo de transmissão.

Fatores de risco: A transmissão ocorre em áreas onde há a presença de mosquitos Culex e condições favoráveis à sua proliferação, como ambientes úmidos e com água parada (poças, pneus velhos, garrafas e outros recipientes). Essas áreas são mais comuns em regiões tropicais, como o Norte e o Nordeste do Brasil, incluindo cidades como Belém do Pará e Ananindeua.

Período de incubação no mosquito: Após ser infectado, o mosquito leva de 7 a 14 dias para se tornar capaz de transmitir o vírus. Durante esse período, o mosquito não pode infectar outras pessoas.

Por isso, a principal forma de proteção contra a febre oropouche é adotar medidas para evitar a picada dos mosquitos, como o uso de repelentes, telas de proteção e a eliminação de focos de água parada, que são ideais para a reprodução desses mosquitos.


5. Como a febre oropouche é transmitida? Quais são os principais vetores?

A febre oropouche é transmitida por mosquitos infectados pelo vírus oropouche, sendo o principal meio de transmissão a picada do mosquito. O vírus entra no corpo humano quando o mosquito infectado pica uma pessoa, injetando o vírus na corrente sanguínea. Essa forma de transmissão é semelhante a outras doenças transmitidas por mosquitos, como a dengue e o zika vírus.

Principais vetores da febre oropouche

O mosquito Culex é o principal vetor responsável pela disseminação do vírus oropouche. Esses mosquitos são comuns em regiões tropicais e subtropicais e se reproduzem em ambientes com água parada, como poças, charcos, pneus e recipientes deixados ao ar livre.

Mosquitos do gênero Culex: Este é o principal vetor da febre oropouche. Os mosquitos desse gênero são mais ativos durante a noite, sendo responsáveis por grande parte das picadas em humanos. Quando um mosquito Culex pica uma pessoa já infectada com o vírus oropouche, ele se torna portador do vírus e pode transmiti-lo a outras pessoas, perpetuando o ciclo de infecção.

Outros vetores possíveis: Embora o mosquito Culex seja o principal responsável pela transmissão da febre oropouche, outros mosquitos do gênero Aedes também podem atuar como vetores em algumas situações, embora com menor frequência.


6. Como se proteger da febre oropouche e evitar a picada do mosquito?

A principal forma de prevenção da febre oropouche é evitar a picada do mosquito transmissor, o Culex. Como essa doença é transmitida exclusivamente por meio da picada de mosquitos infectados, adotar medidas eficazes de proteção contra os mosquitos é fundamental para reduzir o risco de infecção. Aqui estão algumas estratégias simples, mas eficazes, para se proteger:

Principais formas de proteção contra a febre oropouche:

Uso de repelentes: Aplique repelente nas áreas expostas da pele, especialmente ao sair de casa em áreas de risco, como regiões com água parada, onde os mosquitos se reproduzem. Certifique-se de usar repelentes que ofereçam proteção contra o Culex, o mosquito transmissor da febre oropouche. Produtos que contenham DEET, icaridina ou óleo de citronela são as opções mais eficazes.

Instalação de telas de proteção: Colocar telas em portas e janelas pode impedir a entrada dos mosquitos em sua casa, especialmente durante a noite, quando eles são mais ativos. As telas podem ser uma excelente maneira de garantir a proteção no ambiente interno.

Eliminando focos de água parada: Os mosquitos Culex se reproduzem em água estagnada, então é crucial eliminar quaisquer focos de água parada ao redor de sua casa. Isso inclui verificar pneus velhos, garrafas, caixas d'água destampadas, e outros recipientes que podem acumular água. Ao evitar a proliferação de mosquitos, você ajuda a reduzir o risco de transmissão da febre oropouche.

Uso de roupas protetoras: Sempre que possível, vista roupas de manga longa, calças e sapatos fechados, principalmente ao caminhar em áreas com grande concentração de mosquitos. Embora isso não garanta proteção total, ajuda a reduzir a exposição da pele às picadas.

Uso de mosquiteiros: Em áreas de risco elevado, especialmente em ambientes rurais ou em regiões endêmicas, o uso de mosquiteiros enquanto dorme pode ser uma maneira eficaz de proteger-se durante a noite, quando os mosquitos são mais ativos.

Evitar horários de maior atividade dos mosquitos: O Culex, transmissor da febre oropouche, tende a ser mais ativo durante o amanhecer e o entardecer. Limitar a exposição nesses horários pode ajudar a reduzir o risco de picadas.

Uso de inseticidas e armadilhas: Em áreas endêmicas ou durante surtos, o uso de inseticidas domésticos pode ser uma forma complementar de controlar a população de mosquitos dentro de casa. Além disso, armadilhas elétricas para mosquitos podem ser úteis para capturar e eliminar mosquitos em áreas internas.


7. Existem vacinas para prevenir a febre oropouche?

Atualmente, não existem vacinas disponíveis para prevenir a febre oropouche. Embora a doença seja uma preocupação crescente em áreas tropicais e subtropicais, como Belém do Pará e Ananindeua, os esforços para o desenvolvimento de uma vacina específica contra o vírus oropouche ainda estão em andamento, mas não há uma solução definitiva no mercado.

Alternativas de prevenção:

Como não há vacina, a principal forma de prevenção da febre oropouche é evitar a picada do mosquito transmissor, o Culex, que é o vetor responsável pela disseminação do vírus. A proteção contra os mosquitos pode ser realizada por meio de diversas medidas, como o uso de repelentes, elaboração de telas de proteção, eliminando focos de água parada, e o uso de mosquiteiros durante o sono, especialmente em regiões de risco.

Portanto, a melhor estratégia de prevenção continua sendo a redução da exposição aos mosquitos e o combate aos criadouros desses insetos, a fim de minimizar a possibilidade de infecção pela febre oropouche.


8. Qual é o tratamento recomendado para a febre oropouche?

O tratamento da febre oropouche é principalmente sintomático, já que não há um tratamento antiviral específico para a doença. O objetivo é aliviar os sintomas e permitir que o corpo combata o vírus. A maioria dos casos é leve e pode ser tratada em casa com cuidados simples. No entanto, em casos mais graves, o paciente pode precisar de hospitalização.

Abordagens principais no tratamento da febre oropouche:

Controle da febre e dor: Uso de paracetamol ou ibuprofeno para reduzir a febre e aliviar as dores musculares e articulares. Evitar medicamentos como aspirina devido ao risco de complicações.

Hidratação: Beber líquidos, como água e sucos naturais, para prevenir a desidratação, especialmente em casos de febre e vômitos.

Descanso: Repouso adequado é essencial para permitir que o corpo combata a infecção e ajude na recuperação.

Cuidados com complicações: Casos graves com hemorragias, problemas neurológicos ou dificuldades respiratórias podem exigir internação e cuidados médicos intensivos.

Se os sintomas piorarem ou não melhorarem com o tempo, é importante procurar atendimento médico imediatamente. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado ajudam a prevenir complicações e garantir a recuperação.


9. A febre oropouche é uma doença grave? Quais os riscos para a saúde?

A febre oropouche, embora geralmente não seja fatal, pode apresentar riscos à saúde, especialmente se não for tratada adequadamente. A gravidade da doença varia de pessoa para pessoa, e, na maioria dos casos, os sintomas são leves e autolimitados, desaparecendo em poucos dias com o tratamento sintomático adequado. No entanto, em casos raros, a febre oropouche pode evoluir para complicações mais graves, principalmente se não houver o cuidado necessário.

Principais riscos para a saúde associados à febre oropouche:

Problemas hepáticos e renais: A infecção pelo vírus oropouche pode afetar o fígado e os rins, especialmente em casos graves. Isso pode levar a complicações mais sérias, como insuficiência hepática ou renal, que exigem tratamento médico intensivo.

Complicações neurológicas: Embora raras, complicações neurológicas, como encefalite (inflamação no cérebro) e convulsões, podem ocorrer em alguns pacientes, especialmente nos casos mais severos da doença.

Hemorragias: Em situações excepcionais, a febre oropouche pode provocar sangramentos (hemorragias), que podem ser graves. Este risco é mais comum quando a infecção não é tratada de forma adequada e a doença evolui para um quadro mais complicado.

Desidratação: Devido à febre alta, náuseas e vômitos, a desidratação pode ocorrer rapidamente, especialmente em crianças e idosos. Isso pode agravar o estado clínico e necessitar de cuidados médicos adicionais, como reidratação intravenosa.

Apesar desses riscos, a maioria das pessoas com febre oropouche se recupera completamente com o tratamento adequado. O diagnóstico precoce e a adoção de medidas preventivas, como o uso de repelentes e a eliminação de focos de mosquitos, são cruciais para evitar complicações graves.


10. A febre oropouche é comum no Brasil? Em quais regiões ocorre mais frequentemente?

A febre oropouche é uma doença viral transmitida por mosquitos que, embora tenha sido inicialmente considerada endêmica da região amazônica, tem se espalhado para outras partes do Brasil nos últimos anos. Em 2024, o país registrou 13.785 casos confirmados em 22 dos 27 estados, incluindo quatro mortes associadas à doença.

Regiões com maior incidência

A região Norte continua sendo a mais afetada, com destaque para os seguintes estados:

Amazonas: 3.231 casos

Rondônia: 1.711 casos

Acre: 273 casos

Roraima: 277 casos

Pará: 170 casos

Amapá: 128 casos

Tocantins: 8 casos

Juntas, essas unidades federativas representam mais de 50% dos casos registrados no país.

Expansão para outras regiões

Além da região Norte, a febre oropouche foi identificada em estados de outras regiões brasileiras, incluindo:

Espírito Santo: 3.463 casos

Bahia: 891 casos

Ceará: 257 casos

Minas Gerais: 246 casos

Santa Catarina: 178 casos

Pernambuco: 146 casos

Rio de Janeiro: 151 casos

Alagoas: 120 casos

Sergipe: 34 casos

Maranhão: 33 casos

Piauí: 30 casos

Mato Grosso: 18 casos

São Paulo: 9 casos

Paraíba: 6 casos

Mato Grosso do Sul: 1 caso

Esses dados indicam que a doença está se espalhando para além das áreas tradicionalmente endêmicas.

Fatores contribuintes

Especialistas apontam que fatores como mudanças climáticas, aumento da urbanização e mobilidade populacional têm contribuído para a disseminação da febre oropouche em novas regiões. Esses fatores favorecem a proliferação dos mosquitos vetores e a introdução do vírus em áreas antes não afetadas.

Portanto, embora a febre oropouche tenha sido inicialmente restrita à região amazônica, sua expansão para outras partes do Brasil é uma realidade crescente, exigindo atenção e medidas de prevenção em nível nacional.


11. A febre oropouche pode ser confundida com outras doenças? Como diferenciá-las?

Sim, a febre oropouche pode ser confundida com outras doenças virais transmitidas por mosquitos, como a dengue, o zika vírus e a chikungunya, devido à semelhança nos sintomas. No entanto, existem algumas diferenças importantes que podem ajudar a distinguir a febre oropouche de outras doenças.

Sintomas comuns que podem causar confusão:

Febre alta: Presente na dengue, no zika, na chikungunya e na febre oropouche.

Dores musculares e articulares: Também comuns na dengue, chikungunya e febre oropouche, causando grande desconforto.

Erupções cutâneas (rash): Pode ocorrer nas três doenças, incluindo a febre oropouche, embora a distribuição e o tipo de erupção possam variar.

Diferenças chave para diferenciar as doenças:

Dengue:

Sintomas mais graves: A dengue pode causar sangramentos (hemorragias) e uma queda de pressão arterial significativa, o que não é típico da febre oropouche.

Exantema (erupção cutânea): A erupção na dengue é mais comum no início da doença e tende a se espalhar de forma mais uniforme pelo corpo, enquanto na febre oropouche a erupção pode surgir mais tardiamente.

Zika vírus:

Sintomas neurológicos: Embora o zika vírus possa causar febre e erupções cutâneas, ele é mais conhecido por seus efeitos neurológicos, como microcefalia em bebês de mulheres grávidas.

Erupção cutânea: No zika, a erupção tende a ser mais discreta e geralmente está associada a outros sintomas neurológicos.

Chikungunya:

Dor articular intensa: A chikungunya se caracteriza por dores articulares muito fortes e duradouras, que podem persistir por semanas ou até meses, enquanto na febre oropouche as dores nas articulações tendem a ser mais leves e temporárias.

Erupção cutânea: Embora presente em ambas as doenças, a erupção na chikungunya tende a ser mais inflamatória, enquanto na febre oropouche ela é mais generalizada.

Diagnóstico laboratorial

A diferença mais precisa entre essas doenças é feita através de exames laboratoriais, que podem identificar o vírus específico responsável pela infecção, como o vírus oropouche no caso da febre oropouche. O médico pode realizar testes de PCR, sorologia ou outros exames para confirmar o diagnóstico.

Importância do diagnóstico precoce

Como as doenças possuem sintomas semelhantes, o diagnóstico correto é essencial para garantir o tratamento adequado. Portanto, se você estiver apresentando sintomas como febre alta, dores musculares, erupções cutâneas e náuseas, é importante procurar atendimento médico para um diagnóstico preciso e para iniciar o tratamento necessário.


12. É possível pegar a febre oropouche mais de uma vez?

Sim, é possível contrair a febre oropouche mais de uma vez. A razão para isso é que a imunidade adquirida após uma infecção não é permanente ou completa, ou seja, a proteção que o corpo desenvolve contra o vírus oropouche pode diminuir com o tempo, tornando a pessoa suscetível a uma reinfecção caso seja picada novamente por um mosquito infectado.

Como ocorre a reinfecção?

Após a primeira infecção, o sistema imunológico cria anticorpos para combater o vírus oropouche, mas esses anticorpos podem não ser suficientes para impedir uma segunda infecção. Além disso, o vírus oropouche possui várias linhagens, o que pode aumentar o risco de uma pessoa contrair a doença mais de uma vez, especialmente se o sistema imunológico não desenvolver uma resposta totalmente eficaz.

O que isso significa para a prevenção?

Embora seja possível pegar a febre oropouche mais de uma vez, as medidas preventivas continuam sendo a forma mais eficaz de evitar a infecção. Isso inclui o uso de repelentes, a eliminação de focos de água parada e a utilização de telas de proteção para evitar a picada dos mosquitos transmissores.

Portanto, mesmo que você já tenha sido infectado, é importante manter-se protegido contra novas infecções, adotando as precauções necessárias para evitar o contato com mosquitos infectados.


13. Onde encontrar tratamento para a febre oropouche?

Se você está buscando tratamento para a febre oropouche, a Clínica Rede Mais Saúde oferece atendimento médico de qualidade e acessível em suas unidades de Belém do Pará e Ananindeua. A clínica disponibiliza consultas em diversas especialidades, exames laboratoriais e de imagem, além de serviços de medicina do trabalho.

Serviços oferecidos:

Consultas médicas em mais de 30 especialidades.

Exames laboratoriais e de imagem.

Odontologia acessível.

Medicina do trabalho e saúde integral.

A clínica também oferece pacotes de serviços com preços acessíveis, facilitando o acesso ao atendimento especializado.


14. Conclusão

Chegamos ao fim de mais um conteúdo da Clínica Rede Mais Saúde! Neste blog post você leu tudo que você precisa saber sobre “Febre Oropouche: O Que É, Sintomas, Transmissão e Como Se Proteger”. Falamos sobre os sintomas da febre oropouche, como identificar a doença, como se proteger, entre outros pontos importantes. Continue acompanhando o blog da Clínica Rede Mais Saúde para mais dicas e novidades sobre saúde e atendimento de especialidades.

Conteúdo desenvolvido pela Clínica Rede Mais Saúde.

Se você precisar de atendimento médico de qualidade e acessível, agende uma consulta conosco e cuide da sua saúde de forma integral. Estamos aqui para proporcionar o melhor cuidado para você e sua família. Entre em contato agora! 

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