BERA: TESTE DE POTENCIAL EVOCADO AUDITIVO
O BERA (Teste de Potencial Evocado Auditivo), também conhecido como PEATE (Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico), é um exame neurofisiológico que avalia a atividade elétrica do nervo auditivo e das vias auditivas no tronco encefálico em resposta a um estímulo sonoro. O BERA é um exame indolor, não invasivo e de curta duração, amplamente utilizado na avaliação da audição de bebês, crianças e adultos.
Na Clínica Rede Mais Saúde, em Belém do Pará e Ananindeua, você encontra o exame BERA (Teste de Potencial Evocado Auditivo) com profissionais experientes e equipamentos de última geração. Nosso compromisso é oferecer um atendimento humanizado e de qualidade, com preços acessíveis e agilidade no agendamento.
Veja a seguir os tópicos abordados neste blog post sobre "BERA: Teste de Potencial Evocado Auditivo":
1. O que é o BERA (Teste de Potencial Evocado Auditivo)?
2. Para que serve o exame BERA?
3. Como é feito o exame BERA?
4. Quais as indicações do BERA (Teste de Potencial Evocado Auditivo)?
5. BERA em bebês: como funciona e quando é indicado?
6. Como interpretar os resultados do exame BERA?
7. BERA e audiometria: qual a diferença?
8. O exame BERA dói?
9. É necessário algum preparo para o exame BERA?
10 Conclusão
Curioso para saber mais? As respostas que você procura estão logo abaixo!
1. O que é o BERA (Teste de Potencial Evocado Auditivo)?
O BERA (Teste de Potencial Evocado Auditivo) é um exame que utiliza eletrodos colocados na cabeça para registrar a atividade elétrica do nervo auditivo e das vias auditivas no tronco encefálico em resposta a estímulos sonoros. Esses estímulos sonoros geralmente são "clicks" ou tons breves apresentados através de fones de ouvido. O BERA registra as ondas cerebrais geradas em resposta a esses sons, permitindo avaliar a integridade do sistema auditivo desde a orelha interna até o cérebro.
O exame BERA é um procedimento objetivo e não invasivo, que não causa dor ou desconforto ao paciente. É realizado em uma sala silenciosa e à prova de som, com o paciente geralmente deitado ou sentado confortavelmente.
2. Para que serve o exame BERA?
O BERA (Teste de Potencial Evocado Auditivo) tem diversas aplicações na avaliação da audição, incluindo:
Diagnóstico de perda auditiva: O BERA pode identificar perdas auditivas neurossensoriais, que afetam a orelha interna ou o nervo auditivo, e perdas auditivas condutivas, que afetam a orelha externa ou média.
Avaliação da audição em bebês e crianças: O BERA é frequentemente utilizado para triagem auditiva neonatal, permitindo a detecção precoce de problemas auditivos em recém-nascidos. É também útil na avaliação de crianças que não podem realizar testes auditivos comportamentais.
Diagnóstico de doenças neurológicas: O BERA pode auxiliar no diagnóstico de doenças que afetam o nervo auditivo ou o tronco encefálico, como esclerose múltipla, tumores do nervo acústico e acidentes vasculares cerebrais.
Monitoramento da audição em pacientes em risco: O BERA pode ser utilizado para monitorar a audição de pacientes em tratamento com medicamentos ototóxicos, que podem causar danos à audição, ou em pacientes submetidos a cirurgias que podem afetar o nervo auditivo.
3. Como é feito o exame BERA?
O exame BERA é realizado em uma sala silenciosa e à prova de som. O paciente é posicionado confortavelmente, geralmente deitado ou sentado em uma poltrona reclinável. Eletrodos são colocados na testa, no topo da cabeça e atrás das orelhas. Os eletrodos são fixados com uma pasta condutora para garantir um bom contato com a pele.
Fones de ouvido são colocados nos ouvidos do paciente, e estímulos sonoros, como "clicks" ou tons breves, são apresentados. Os eletrodos captam a atividade elétrica do nervo auditivo e das vias auditivas em resposta aos sons. Os sinais elétricos são amplificados e processados por um computador, gerando um gráfico que representa as ondas cerebrais.
O exame BERA geralmente dura cerca de 30 a 60 minutos. Durante o exame, é importante que o paciente permaneça relaxado e quieto, evitando movimentos bruscos que possam interferir nos registros.
4. Quais as indicações do BERA (Teste de Potencial Evocado Auditivo)?
O BERA (Teste de Potencial Evocado Auditivo) é indicado em diversas situações, como:
Triagem auditiva neonatal em recém-nascidos.
Avaliação da audição em crianças que não colaboram com exames subjetivos.
Suspeita de perda auditiva neurossensorial ou condutiva.
Diagnóstico de zumbido.
Avaliação de pacientes com suspeita de doenças neurológicas, como esclerose múltipla e tumores do nervo acústico.
Monitoramento da audição em pacientes em uso de medicamentos ototóxicos.
Na Clínica Rede Mais Saúde, nossos especialistas em otorrinolaringologia e audiologia podem avaliar a necessidade do exame BERA e solicitar o exame caso haja indicação.
5. BERA em bebês: como funciona e quando é indicado?
O BERA (Teste de Potencial Evocado Auditivo) é um exame que avalia a resposta do nervo auditivo e do tronco encefálico a estímulos sonoros. É um exame indolor, não invasivo e frequentemente utilizado em bebês para detectar precocemente problemas auditivos.
Como funciona o BERA em bebês?
O bebê é colocado confortavelmente em uma posição relaxada, geralmente no colo da mãe ou em um berço. Eletrodos são colocados na cabeça do bebê para captar a atividade elétrica do nervo auditivo e do tronco encefálico. Fones de ouvido são colocados nas orelhas do bebê e sons são emitidos. Os eletrodos captam a resposta do cérebro aos sons, gerando um gráfico que é analisado pelo médico.
Quando o BERA é indicado em bebês?
O BERA é frequentemente indicado em bebês nas seguintes situações:
Triagem Auditiva Neonatal: O BERA é um dos exames utilizados na triagem auditiva neonatal, que é realizada em todos os recém-nascidos para detectar precocemente problemas auditivos.
Falha na Triagem Auditiva Neonatal: Se o bebê falhar na triagem auditiva neonatal, o BERA é indicado para confirmar a presença de perda auditiva e determinar o grau e o tipo de perda.
Fatores de Risco para Perda Auditiva: Bebês com fatores de risco para perda auditiva, como histórico familiar de perda auditiva, infecções congênitas, prematuridade e baixo peso ao nascer, podem ser encaminhados para o BERA.
Atraso no Desenvolvimento da Linguagem: Se o bebê apresentar atraso no desenvolvimento da linguagem, o BERA pode ser indicado para investigar a possibilidade de perda auditiva.
Suspeita de Problemas Neurológicos: O BERA também pode ser utilizado para avaliar a função do nervo auditivo e do tronco encefálico em bebês com suspeita de problemas neurológicos.
Benefícios do BERA em bebês
Detecção Precoce de Perda Auditiva: O BERA permite a detecção precoce de perda auditiva, o que é fundamental para o desenvolvimento da linguagem e da fala do bebê.
Diagnóstico Preciso: O BERA auxilia no diagnóstico preciso do tipo e do grau de perda auditiva, permitindo que o tratamento adequado seja iniciado o mais cedo possível.
Monitoramento da Audição: O BERA pode ser utilizado para monitorar a audição de bebês com risco de perda auditiva, como aqueles em tratamento com medicamentos ototóxicos.
O BERA é seguro para bebês?
Sim, o BERA é um exame seguro e não invasivo. Não há riscos para o bebê durante o exame. O bebê pode dormir durante o exame, o que facilita a realização do teste.
É importante lembrar que o BERA é apenas um dos exames utilizados para avaliar a audição em bebês. O médico especialista em otorrinolaringologia ou audiologia irá avaliar o bebê e solicitar os exames necessários para um diagnóstico preciso.
6. Como interpretar os resultados do exame BERA?
Interpretar os resultados do exame BERA (Teste de Potencial Evocado Auditivo) pode parecer complicado à primeira vista, mas com a ajuda de um profissional, você poderá entender o que os resultados significam para a sua saúde auditiva.
Basicamente, o exame BERA registra a atividade elétrica do nervo auditivo e das vias auditivas no tronco encefálico em resposta a estímulos sonoros. Essa atividade é representada em um gráfico que mostra ondas cerebrais. O médico especialista, geralmente um otorrinolaringologista ou audiologista, analisa as características dessas ondas para determinar se há algum problema na audição.
Aqui estão alguns pontos importantes na interpretação dos resultados:
Presença e latência das ondas: O médico verifica se as ondas cerebrais esperadas estão presentes e se aparecem no tempo certo (latência). Atrasos na latência podem indicar problemas na condução do som pela via auditiva.
Amplitude das ondas: A amplitude se refere à altura das ondas. Ondas com amplitude reduzida podem sugerir perda auditiva.
Morfologia das ondas: A forma das ondas também é analisada. Alterações na morfologia podem indicar problemas no processamento do som pelo nervo auditivo ou tronco encefálico.
Comparação entre as orelhas: Os resultados do BERA são comparados entre as duas orelhas para identificar se há diferenças significativas na resposta auditiva.
É importante lembrar que a interpretação do BERA não se baseia apenas em um único fator. O médico especialista irá analisar o conjunto de informações, incluindo a história clínica do paciente, os sintomas e os resultados de outros exames audiológicos, para chegar a um diagnóstico preciso.
7. BERA e audiometria: qual a diferença?
O BERA e a audiometria são dois exames importantes na avaliação da audição, mas eles avaliam diferentes aspectos da nossa capacidade de ouvir. É como se olhássemos para a audição por ângulos distintos, complementando a análise.
Audiometria:
Como funciona: A audiometria avalia a capacidade de uma pessoa ouvir sons em diferentes frequências e intensidades. O paciente usa fones de ouvido e sinaliza quando ouve os sons, que vão ficando mais fracos ou agudos.
O que avalia: Basicamente, mede o "mínimo" que você consegue escutar, ou seja, o quão sensível sua audição está. Ajuda a identificar o tipo e o grau de perda auditiva, se houver.
Vantagens: É um exame simples, rápido e não invasivo.
Limitações: Depende da resposta do paciente, então pode ser menos preciso em crianças pequenas ou pessoas com dificuldades de comunicação.
BERA (Teste de Potencial Evocado Auditivo):
Como funciona: O BERA avalia a atividade elétrica do nervo auditivo e das vias auditivas no tronco encefálico, que é a parte do cérebro responsável por processar o som. Eletrodos captam a resposta cerebral a estímulos sonoros.
O que avalia: Verifica como o som está sendo transmitido da orelha interna até o cérebro, identificando possíveis problemas no caminho.
Vantagens: É objetivo, não depende da participação do paciente e pode ser feito em bebês e crianças pequenas.
Limitações: É mais caro e complexo que a audiometria.
8. O exame BERA dói?
Fique tranquilo! O exame BERA não dói.
Ele é um exame indolor e não invasivo.
Basicamente, o que acontece é o seguinte:
Colocação de eletrodos: Pequenos eletrodos são colados na sua testa, atrás das orelhas e no topo da cabeça, usando uma pasta condutora. Essa pasta pode ser um pouco fria, mas não causa dor.
Fones de ouvido: Você usará fones de ouvido, que emitirão sons como "clicks" ou estalos. Esses sons podem ser um pouco altos, mas não causam dor.
Registro da atividade cerebral: Os eletrodos captam a atividade elétrica do seu cérebro em resposta aos sons. Você não sente nada durante esse processo.
É como se você estivesse apenas relaxando e ouvindo alguns sons. Algumas pessoas até cochilam durante o exame!
9. É necessário algum preparo para o exame BERA?
O exame BERA geralmente não exige um preparo muito elaborado, mas alguns cuidados simples podem garantir que o exame seja realizado sem problemas e que os resultados sejam precisos.
Para adultos e crianças maiores:
Cabelos limpos e secos: Lave os cabelos no dia anterior ou no dia do exame, sem usar condicionador, cremes, gel ou outros produtos para cabelo. Isso ajuda a fixar os eletrodos no couro cabeludo.
Evite cafeína e álcool: Se possível, evite o consumo de café, chá, refrigerantes e bebidas alcoólicas nas horas que antecedem o exame, pois podem interferir na atividade cerebral.
Remédios: Converse com o médico sobre os medicamentos que você usa regularmente. Em geral, não é necessário suspender nenhum medicamento, a não ser que o médico indique.
Relaxe: O exame BERA é indolor e não invasivo. Procure relaxar e descansar antes do exame para que ele seja realizado com tranquilidade.
Para bebês e crianças pequenas:
Sono: O ideal é que o bebê ou criança pequena esteja dormindo durante o exame, pois isso facilita a colocação dos eletrodos e garante que ele fique quietinho.
Siga as orientações do médico sobre como ajustar o sono da criança no dia anterior ao exame. Pode ser necessário que a criança durma mais tarde ou acorde mais cedo.
Alimentação: Alimente o bebê ou criança normalmente antes do exame. Se a criança usa chupeta ou mamadeira, leve-as para o exame para acalmá-la caso ela acorde.
Roupas confortáveis: Vista a criança com roupas confortáveis que permitam a colocação dos eletrodos.
Em geral, o médico ou a clínica onde você realizará o exame fornecerá instruções específicas sobre o preparo. Ligue para confirmar se há alguma recomendação especial para o seu caso.
Dicas extras:
Chegue no horário: Chegue com antecedência para evitar atrasos e garantir que o exame seja realizado com calma.
Tire suas dúvidas: Se tiver alguma dúvida sobre o preparo ou o exame em si, converse com o médico ou com a equipe da clínica.
Seguindo essas dicas simples, você estará pronto para realizar o exame BERA e obter resultados precisos para a avaliação da sua saúde auditiva!
10. Conclusão
Chegamos ao fim de mais um conteúdo da Clínica Rede Mais Saúde! Neste blog post você leu tudo que você precisa saber sobre BERA: Teste de Potencial Evocado Auditivo. Continue acompanhando o blog da Clínica Rede Mais Saúde para mais dicas e novidades sobre saúde e atendimento de especialidades.
Conteúdo desenvolvido pela Clínica Rede Mais Saúde.
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